quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Previdência privada e o risco com a seguradora


Todos os trabalhadores de carteira assinada do nosso país obrigatoriamente pagam uma alíquota de INSS sobre o seu salário mensal, valor este que a previdência mantém para reembolsar a você durante a sua aposentadoria.

Mas como esse valor tem um limite e a sua reposição anual é menor que a remuneração do salário mínimo, as pessoas tem recorrido a outros meios de garantir a sua renda no momento da aposentadoria, tais como a previdência privada. Uma boa opção, mas uma grande insegurança no longo prazo. Imaginem se no decorrer de sua vida ativa, a empresa quebrar? sim, há essa possibilidade, pois as empresas de previdência privada usam o seu dinheiro aplicando no mercado financeiro e, se escolherem opções de risco, como ações, podem trazer grandes danos aos caixas.

Mas quais seriam os riscos dessas empresas quebrarem? bem, sendo uma liquidação extrajudicial ocorre se for reconhecida a inviabilidade de recuperação da entidade de previdência complementar ou na ausência de condição para seu funcionamento.

No caso de reconhecimento da inviabilidade de recuperação, os participantes do plano têm privilégio especial sobre os ativos garantidores. Mas se a empresa já esta, comprovadamente, em condições financeiras precárias, é bem provável que os participantes percam todos os seus recursos aplicados. Em caso de ausência de condições de funcionamento, os participantes têm mais chances de recuperar os recursos aplicados, mas pode demorar muito por causa do andamento do processo.

Obviamente que nosso objetivo aqui não é assustar e sim alertar, pois agimos muito pela emoção e muitas vezes não tomamos os cuidados necessários. A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é responsável por fiscalizar essas empresas e faz isso com muita eficácia.

Então, se você tem ou gostaria de ter um plano de previdência privada, não deixe de analisar os seus extratos e seus rendimentos. Procure informações sobre a empresa antes de iniciar a relação. Verifique os rendimentos desses produtos e fuja daqueles que oferecem riscos. Pense que você está buscando conforto para o seu futuro, então gaste um pouco de tempo agora e evite dor de cabeça mais tarde.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Economista entre as profissões mais supervalorizadas



Os profissionais Economistas estão, enfim, ocupando o espaço que lhes é de direito. Embora muitas pessoas achem que cursar Ciências Econômicas é parte de um plano para ser Ministro da Fazenda, até pode ser, não é só isso. Nossa área é muito vasta e essencial para a vida das pessoas, pois trabalhamos como peritos, como consultores financeiros, como projetistas, como professores, como funcionário público, ufa! e tantas outras funções que não há espaço de citar tudo aqui. Enfim, embora não pareça, mas a profissão de Economista é tão glamorosa  e relevante quando as outras.

Uma pesquisa do site americano CarrerCast, analisou diversos aspectos de 200 profissões, como se a reputação está em consonância com o ambiente de trabalho, remuneração, perspectiva e nível de estresse causado. Muitas foram as profissões subvalorizadas, mas a profissão de Economista ocupa o 11º lugar no ranking das profissões mais superiorizadas. Isso indica que temos reconhecimento, salários competitivos e muitas oportunidades profissionais.

Então, em especial aos alunos que não enxergam que a nossa profissão é promissora, fica a dica de acreditar e fazer a diferença, pois o mercado é vasto e estamos ocupando cada vez mais. Acredite no seu potencial, junte-se aos demais economistas e vamos colocar a nossa profissão no topo dessa pesquisa.


EMPREGOS MAIS SUBESTIMADOS

RankingProfissão
1Analista de sistemas
2Veterinário
3Biólogo
4Analista de pesquisa de mercado
5Contador
6Técnico de emergência médica
7Assistente legal
8Engenheiro Civil
9Diretor de escola
10Encanador
11Eletricista
12Bibliotecário
  • Fonte: CareerCast

EMPREGOS MAIS SUPERESTIMADOS

RankingProfissão
1Executivo de contas (publicidade)
2Cirurgião
3Corretor da bolsa
4Gerente de relações públicas
5Executivo sênior
6Organizador de eventos
7Arquiteto
8Piloto de linha aérea comercial
9Advogado
10Programador
11Economista
12Psicólogo
  • Fonte: CareerCast

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mudanças de habito dos brasileiros começando pelo Amazonas



Uma informação que estamos sempre falando é a falta de poupança no Brasil, pois não temos a cultura de poupar e sim de gastar. Se não temos essa cultura, os bancos precisam buscar recursos de outras fontes para poder emprestar. Mas parece que o estado do Amazonas está dando exemplo.

Foi registrado no estado um volume de R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre de 2013, representando 20,2% maior que o mesmo semestre do ano passado. Um dos motivos é que, com o aumento da taxa Selic, a poupança volta a ficar atrativa e rendendo acima da inflação.

A poupança é considerado uma aplicação segura e com toda a instabilidade no mercado financeiro internacional, aumento do dólar e aumento da Selic, esta atraindo mais aplicadores, que buscam uma modalidade mais segura quando o mercado esta muito agitado.

Para que você entenda, os recursos depositados a partir de 4 de maio de 2012 renderão o equivalente a 70% da Selic mais Taxa Referencial (TR), porém somente quando a taxa básica de juros, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), atingir 8,5% ao ano. Com a Selic atualmente em 9% ao ano, passa a valer a regra anterior que vigorava desde 1991, a poupança rende 0,5% ao mês ou 6,17% ao ano, mais TR. A TR é igual a zero quando a Selic está igual ou menor que 8% ao ano, o que torna o rendimento totalmente atrelado aos juros básicos. Antes, o rendimento estava em 5,95%. Não podemos esquecer de citar a isenção no Imposto de Renda e a possibilidade de retirada a qualquer momento que deixam a modalidade bem mais atrativa para o pequeno investidor.

Segundo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial divulgado nesta segunda-feira, apenas 21% dos adultos brasileiros guardam algum dinheiro. Em contrapartida, mais da metade possui conta bancária. Os brasileiros tem um tipo de consumo controlado, mas não temos o hábito de economizar para comprar algo e sim pagamos juros para comprar de imediato, ao invés de guardar o dinheiro e comprar a vista com desconto.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E as fraudes continuam aparecendo, agora é no programa Minha Casa Melhor



As vezes fico me perguntando por quê algumas pessoas não usam a inteligencia e a criatividade para gerar emprego, gerar economia, fazer a sua parte para que tenhamos uma sociedade melhor e mais justa. Mas não, a inteligencia de alguns é utilizada para articular fraudes. A mais recente descoberta é a fraude no programa Minha Casa Melhor, programa do governo federal para que os beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida possam mobiliar suas casas. O programa tem um crédito de R$ 5.000,00 e há uma limitação no valor dos produtos.

Mas os lojistas estão alterando as informações repassadas para a Caixa Econômica Federal, possibilitando que os clientes consigam exceder limites dos valores estipulados para cada tipo de produto e até mesmo comprar produtos que não estão na lista autorizada pelo governo, que anunciou que deve incluir forno de micro-ondas e armários de cozinha na lista, sendo que já existem lojistas aceitando o cartão do programa para comprar tais produtos.

Alguns vendedores garantem que já fizeram vendas excedendo os limites do programa, alegando que é fácil, pois eles dividem o valor e colocam outros produtos, ou seja, o velho jeitinho brasileiro. Mas a Caixa também está cadastrando lojas que oferecem produtos que vão de piso a vaso sanitário para os beneficiários do programa, produtos estes que estão fora da lista.

Enfim, bom seria que todos os envolvidos nesse tipo de programa tivesse consciência e não quisesse sempre tirar vantagem. O programa é interessante, aquece a economia, propicia que as pessoas possa comprar seus mobiliários. Mas, como sabemos que muita gente tem utilizado o programa Minha Casa Minha Vida estando fora do perfil estabelecido, obviamente que estas pessoas querem produtos mais sofisticados e logo estão, mais uma vez, burlando o sistema.

Liquidações fora de época? pois é, tem um GRANDE motivo




Geralmente as liquidações das lojas vem em épocas pós natal, pós dia das mães, ou pós outras datas comemorativas. Mas o que temos mesmo em setembro? parece que não há motivos de presentear, mas as liquidações estão mega aquecidas. Então, o que está acontecendo? As lojas estão com seus estoques lotados e para poder se livrar, estão vendendo com até 60% de desconto.

O motivo de todo esse excesso de estoque é o descompasso entre o consumo e a produção industrial, gerado pelo ritmo da atividade econômica neste ano. A grande preocupação é que esse super estoque das lojas possa prejudicar o crescimento do setor no curto prazo, uma vez que está havendo um verdadeiro encalhe de produtos nas lojas. Obviamente que as lojas ainda não admitem esse encalhe dos estoques, mas fica evidente quando vemos promoções derrubando os preços em até 60%, numa época pouco comum. Ainda tem promoções casadas com outros produtos, sorteios de 10 anos de compras grátis e até construtora dando vale-compras de mobiliário para quem comprar um imóvel.

Mas o problema maior foi o erro nas projeções de vendas. Conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em julho, mostrava que o estoque efetivo em relação ao planejado estava 51,7 pontos. Ou seja, estando acima de 50 pontos, indica acúmulo de produtos. Nas grandes empresas, que ditam o ritmo da economia, esse número chegou a 54 pontos. As empresas apostaram num aumento das vendas, o que não ocorreu. O comércio então esta fazendo todo o movimento de promoções para baixar os estoques mas se isso não der o resultado esperado, os novos pedidos para a indústria serão limitados.

Então, para quem está buscando comprar bons produtos com preços acessíveis, este é um ótimo momento, aproveitem.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Chace para micro empresário ou empreendedor se aperfeiçoar de forma gratuita



O sonho de abrir uma empresa pode virar um grande pesadelo. Metade das empresas fecham suas operações antes de 3 anos, a maior parte são empresas de pequeno porte, pois as empresas maiores tem um custo de saída do mercado bem mais elevado, envolvendo todo o investimento inicial e a rescisão dos empregados.

Um dos grandes problemas apontados é a falta de qualificação e informação aos novos empreendedores, o que faz com que as empresas não tenham gestão de caixa, não saibam fazer planejamento, não saibam onde buscar recursos mais baratos. Tudo isso leva ao fracasso da empresa, o que poderia ser bem diferente.

Com o intuito de dar esse apoio, o SEBRAE oferece cursos de aperfeiçoamento gratuitos e a distância. Assim, você pode se informar e se especializar para ter sucesso em seu negócio. Veja a relação abaixo e o perfil do aluno. Com certeza tem um ou mais cursos voltados diretos aos problemas que você está encontrando. As inscrições estão abertas e as vagas são ilimitadas.

Cursos SEBRAE

Nossos cursos estão divididos por perfis e são gratuitos. Em qual perfil abaixo você se encaixa?

Quero Empreender

AE – Aprender a Empreender

Sou um Microempreendedor Individual

CG - Compras Governamentais

Sou um Microempreendedor Individual

MEI – Microempreendedor Individual

Sou um Microempreendedor Individual

MEG - Primeiros Passos para a Excelência

Sou um Microempreendedor Individual

Sei Controlar meu Dinheiro

Sou um Microempreendedor Individual

Sei Planejar

Sou um Microempreendedor Individual

Sei Empreender

Sou um Microempreendedor Individual

Sei Comprar

Sou um Microempreendedor Individual

Sei Unir Forças para Melhorar

Sou um Microempreendedor Individual

Sei Vender

Tenho uma Microempresa

CVMM – Como Vender Mais e Melhor

Tenho uma Microempresa

FPV - Formação do Preço de Venda

Tenho uma Microempresa

AC - Atendimento ao Cliente

Tenho uma Microempresa

GEI - Gestão Empresarial Integrada

Tenho uma Microempresa

CG - Compras Governamentais

Tenho uma Microempresa

PLAEX - Planejamento para Exportar

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

GQVE - Gestão da Qualidade: Visão Estratégica

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

D-Olho na Qualidade: 5Ss para os pequenos negócios

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

GI - Gestão da Inovação: Inovar para Competir

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

Programa Varejo Fácil – Técnicas de Vendas

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

Programa Varejo Fácil – Gestão do Visual de Loja

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

Programa Varejo Fácil – Gestão de Pessoas

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

Programa Varejo Fácil – Controles Financeiros

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

Programa Varejo Fácil – Atendimento ao Cliente

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

GEI - Gestão Empresarial Integrada

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

CG - Compras Governamentais

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

CVME - Condições de venda para o mercado externo

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

PROEX - Procedimentos para Exportação

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte

PLAEX - Planejamento para Exportar

Tenho uma Empresa de Pequeno Porte: 

MEG - Primeiros Passos para a Excelência





quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Você está pensando em sair do emprego? os jovens estão.


Os jovens estão menos preocupados com com estabilidade no emprego. Um artigo publicado no Boletim de Mercado de Trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostra que em menos de um ano, 7 em cada 10 empregados deixam o emprego, ou seja, os trabalhadores mais jovens perdem o emprego mais frequente do que os mais velhos, que é de 4 em cada 10.

A razão desse resultado é que o mercado de trabalho é considerado mais turbulento para os jovens, uma vez que as taxas de contratação de jovens é bastante alta. Mas se por um lado, transitar entre muitos trabalhos diferentes pode melhorar o ‘casamento’ com as empresas, por outro, a entrada e a saída muito fácil tendem a diminuir a aquisição de experiência geral e específica de trabalho, o que dificulta o aumento da sua produtividade futura e de salários.

Mas para reter os jovens, as empresas devem criar políticas que gerem incentivos para que empregados e empregadores invistam na relação de trabalho, como, por exemplo, cursos e treinamentos custeados tanto pelo empregado quanto pelo empregador, assim tanto a empresa quanto o empregado terão menos incentivo em romper a relação de trabalho.






Imóveis em alta, momento de atenção...



O mercado imobiliário continua bastante aquecido, o que tem elevado em muito o preço dos imóveis. A grande oferta de crédito acompanhado pelo programa Minha Casa Minha Vida, fez com que muitas pessoas realizassem o sonho da casa própria. Obviamente que muitos imóveis estavam com preços desvalorizados, mas a forma que vem sendo valorizado está muito acima de um valor aceitável. Pensa-se até na possibilidade de termos uma bolha imobiliária, semelhante ao que aconteceu nos EUA.

Preocupante mesmo é verificarmos que em muitas cidades grandes o preço dos imóveis dobrou nos últimos cinco anos. Em cidades menores, os aumentos foram ainda maiores, o que não é um bom indicador. Caso a procura por imóveis caia, os preços devem cair, fazendo com que as pessoas tenham pago uma preço excessivo pelo imóvel. Mas por enquanto, o aumento dos preços está justificado pelo crescimento econômico do país, o que no momento esta refletindo nos custos mais altos de terrenos e de mão de obra e matéria-prima, o que pode ser considerado ainda dentro da normalidade.

A tendencia é que os preços se estabilizem, podendo ter uma pequena queda daqui pra frente. Não há previsão de mais aumento, uma vez que a demanda está equilibrada com a oferta de imóveis, diferente com o que aconteceu em 2009 e 2011.

Mas é preciso ficar alerta e pesquisar bem o preço dos imóveis. Muitos imóveis estão com valores exorbitantes e precisam ser ignorados.