quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Black Friday: Uma oportunidade ou uma fraude?



Toda a mídia esta em pavorosa anunciando a Black Friday, mas o que é Black Friday? a tradução é de sexta-feira negra, mas foi um termo criado pelo varejo nos Estados Unidos para nomear a ação de vendas anual que acontece após o feriado de Ação de Graças ( a 4ª sexta-feira do mês de novembro). A ideia vem sendo adotada por muitos países e em 2010 chegou ao Brasil.

Mas as promoções por aqui não são tão atraentes como aquelas que vemos nos Estados Unidos. Aqui já foi chamada de Black Fraude, pois as lojas aumentam seus preços nas vésperas da promoção e então voltam aos preços normais, anunciando grandes descontos, o que não é verdade. Ainda, motivados pela ânsia do consumo, as pessoas procuram ofertas incríveis na internet e encontram, mas quando fazem seus pedidos eles muitas vezes não chegam ou compra-se um produto e chega outro.

Com o intuito de "tentar" amenizar esses problemas, o Procon publicou uma lista de sites não confiáveis, assim você já pode ficar atento onde NÃO comprar.

Mas também onde encontrar aquele produto tão desejado com o preço de rela promoção e que realmente cabe em nosso orçamento? abaixo estão cinco sites que podem ajudar você na hora de encontrar o melhor desconto:

CupoNation: O site traz ofertas e cupons de descontos em diferentes segmentos. O usuário pode decidir se vai realizar sua busca pelo nome da loja ou pela categoria do produto.No site existe uma aba exclusiva para a Black Friday, após fazer seu cadastro, o internauta irá receber as ofertas no seu e-mail. Além de um breve histórico da Black Friday, nesta aba exclusiva tem um vídeo explicando como realizar compras com cupons.

Baixou Agora: Este site é capaz de comparar os preços de um mesmo produto buscado. Após realizar o cadastro, o usuário escolhe o produto, determina o preço máximo, monitora e compara os preços e analisa a variação de acordo com a loja.

Extra: O Hipermercado Extra lançou uma funcionalidade inédita no seu aplicativo de smartphone (disponível para iOS, Android e Windows Phone): acompanhamento dos produtos selecionados pelo usuário na Black Friday. A rede garante que as pessoas que baixarem, se cadastrarem e votarem nos produtos terão facilidades para realizar a compra com prioridade. Ao realizar uma busca pelos produtos, o cliente tem a opção de clicar em “Eu quero esse produto na Black Friday”, os produtos mais votados poderão participar da promoção. Para conseguir comprar com apenas um clique é só cadastrar seus dados pessoais e de pagamento.

Busca Descontos: O site e o aplicativo (que vai direto para uma página “Black Friday”, porque o site Black Friday – o próximo da lista – pertence ao Busca Descontos), como o nome diz, buscam os maiores descontos em lojas, marcas, departamentos e eventos. Clicando em “aproveitar”, o cliente é encaminhado para o site da loja, diretamente para a página com o produto em promoção.

Black Friday: No site, você faz o cadastro e recebe as ofertas por e-mail e um “número da sorte” para concorrer a prêmios. Cada amigo que você convidar para se cadastrar no site, ganhará mais um número. Depois é só escolher as lojas de sua preferência no site e aguardar as promoções da sexta-feira mais esperada do ano no seu e-mail.

Então, siga essas dicas e não deixem de aproveitar. Vale também lembrar que outras lojas participam da promoção e é importante pesquisar sobre o site, verificar se na página tem algum contato da loja e desconfie de produtos muito baratos. Agora é só aproveitar os descontos!!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O que estudam os novos economistas



Educação na pré-escola, crime, saúde e informalidade são alguns dos temas que estão no radar dessa nova geração de economistas listada pela Folha de São Paulo. 

A seguir um pouco sobre o que estudam, o que pensam sobre trabalhar no governo e sobre os atuais problemas do país:

Estudos sobre a informalidade no mercado de trabalho acompanham o economista Gabriel Ulyssea desde o mestrado, na PUC-Rio. No ano passado, sua tese de doutorado (também sobre o tema) foi premiada pela Anpec (associação que reúne alunos de pós-graduação em economia). Concluiu os estudos na Universidade de Chicago, orientado pelo Prêmio Nobel James Heckman. Aos 34 anos, Ulyssea tem uma vivência de governo que o diferencia dos economistas de sua idade. Participou da formulação do Fundeb (fundo que provê recursos para o pagamento de professores do ensino básico), quando o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ainda era secretário de Tarso Genro, então ministro da Educação. "Foi interessante ver a política sendo feita", diz. "É a maneira mais direta de impactar a realidade. Isso me motiva muito."
Entrou para o Ipea (instituto governamental de pesquisa econômica) e foi trabalhar com Ricardo Paes de Barros, referência nos estudos sobre desigualdade. Em 2006, escreveu capítulos e ajudou Paes de Barros a organizar o livro "Desigualdade de Renda no Brasil: uma Análise da Queda Recente", reunião dos principais estudiosos do tema no país. Isso tudo antes dos 27 anos, quando partiu para a Universidade de Chicago. Estudou como a informalidade afeta a rotina das empresas.
Constatou que a redução dos impostos na folha de pagamentos pode aumentar a formalização das empresas, mas pouco afeta a vida dos trabalhadores. "Com o ganho de margem, elas podem contratar mais funcionários informais e há pouco impacto sobre os salários."

Monica Baumgarten de Bolle tem se destacado no debate público no país. Herdou o interesse pela economia do pai, Alfredo Luiz Baumgarten, ex-presidente da Finep, morto em 1990.Depois do doutorado, foi trabalhar no FMI, no qual desenvolveu na prática seu interesse teórico por crises financeiras.Estava no Fundo quando a Argentina entrou em default, em 2001. Antevendo os efeitos no Uruguai, pediu que ficasse responsável pelo país, que despertava pouco interesse na época.Quando estourou a crise uruguaia, de Bolle foi uma das principais responsáveis pela bem-sucedida reestruturação da dívida do país, que serviria mais tarde de modelo para o caso da Grécia. "Quando começou a crise, pensei: 'Que maneiro, lá vou eu'." Seu chefe era Tim Geithner, posteriormente secretário do governo Obama. De volta ao Brasil, passou pelo mercado financeiro e foi trabalhar com Dionísio Carneiro na Galanto. Depois da morte de Carneiro, assumiu a consultoria e dá aulas na PUC-Rio.

O que mais preocupa o economista Bernardo Guimarães, 41, é o Brasil estar entre os piores do mundo para fazer negócios. O mais recente "Doing Business", do Banco Mundial, colocou o país em 116º entre 189 economias."A inflação chegar a 6,5% não é uma tragédia. O pior é não termos, há anos, reformas que melhorem o ambiente de negócios", diz. "O que faz diferença em uma economia é produzir e contratar."Em 2003, escreveu um artigo com Nouriel Roubini sobre países que recebem ajuda do FMI.Depois de lecionar por seis anos na London Business School, decidiu voltar ao Brasil. Não tem pretensão de trabalhar no governo. "Eu sinto que ajudo mais o país ensinando as pessoas."Economista de linha ortodoxa, diz que o termo não faz jus a pesquisadores como ele. "Ninguém quer reproduzir o passado, a ortodoxia. Queremos superá-la."Dedica-se atualmente a pesquisar a relevância das instituições no desenvolvimento e a relação entre as expectativas e o desempenho econômico.

Estudar eventos que aparentemente nada têm a ver com economia é a rotina de João Manoel Pinho de Mello, 40. Em seus artigos recentes, há medições sobre os efeitos do Bolsa Família nos índices de criminalidade, do desarmamento nos homicídios e até do tempo de exposição na TV, no horário eleitoral, no sucesso dos candidatos nas eleições.Sua área de atuação é a economia aplicada às ciências sociais. Atualmente, avalia se reduz a violência o fechamento dos bares às 23h, como manda a lei em algumas cidades do interior paulista."Minha área não existia no passado. Todos os economistas estudavam inflação; esse tema sugou a energia de duas gerações. Estudos voltados para assuntos como crime, saúde, economia bancária não existiam."Em trabalho sobre concorrência, uma de suas especialidades, analisou as consequências da atuação dos bancos públicos no mercado. Constatou que eles tendem a "expulsar" os privados de alguns nichos, o que reduz a competição. "O que indica que a atual ação dos bancos públicos não é muito alvissareira."

Professor e pesquisador, diz ter vontade e trabalhar no governo, "mas depende dos termos". "Se é para aprovar políticas que eu considero fracassadas, não. Mas, se for possível ter um debate inteligente, eu iria", afirma. Mello se intitula um economista "mainstream" e afirma que não entende muito os heterodoxos. "A imperfeição dos mercados está descrita no 'mainstream' há 70 anos."

Carlos Eduardo Gonçalves, 40, se dedica ao estudo da macroeconomia, mas com "cara de microeconomia", como diz. O que significa estudar os grandes movimentos econômicos, como taxa de juros e inflação, atento a evidências, causas e consequências.O objetivo é investigar pensamentos aparentemente consensuais, como se o dólar alto ajuda a indústria ou se economias abertas têm mais investimentos. Em artigo publicado em 2008 com o economista João Moreira Salles demonstrou que, em 36 economias que adotaram o regime de metas, a inflação e a volatilidade do PIB se reduziram.O economista prefere a coluna do meio quando o debate ruma para o confronto entre ortodoxos e heterodoxos. "A ortodoxia do mercado financeiro não entende as falhas de mercado. A inflação baixa nem sempre é boa, na Europa ela é ruim agora. Às vezes o governo tem que intervir na economia", afirma. "Mas não existe tese sem estatística, sem modelo. Não aceito a heterodoxia do blá-blá-blá."Já escreveu dois livros de economia para não economistas. E prepara um terceiro, em parceria com Bruno Giovannetti, da USP, com verbetes econômicos e financeiros, que deve se chamar "Econopédia". É autor, com outros economistas, do blog "Economista X".

A lembrança da hiperinflação e a mudança na realidade provocada pelo Plano Real fizeram André Modenesi, 38, interessar-se pela economia. Com pós-graduação em ciências sociais, seu olhar, porém, foi moldado para a observação das pessoas.Macroeconomista de orientação heterodoxa, foi influenciado por pesquisadores de John Maynard Keynes, como Fernando Cardim, na UFRJ. Mas isso não quer dizer que rejeite a estatística, contrariando os críticos dessa escola, que dizem que ela é divorciada da matemática."A economia não é uma ciência 'dura' como a física. Mas eu me preocupo em buscar regularidades empíricas", diz. "A diferença é a maneira de olhar." Durante o doutorado passou um ano estudando com o americano Werner Baer, brasilianista na Universidade de Illinois."Fiz uma opção, a falta de conexão com a realidade torna a ortodoxia muito abstrata. Isso me incomoda", afirma. "Em geral os modelos estão precisos, mas a hipótese básica não faz sentido."Atualmente, estuda os mecanismos de funcionamento do sistema de metas de inflação e quais os custos entre escolher mais juros ou menos inflação. "Não quero que a inflação volte, eu estudo isso há anos. Mas isso não impede que se façam balanços de custos e benefícios da política." Considera que o modelo adotado no Brasil desde 1999 não tem obtido êxito porque os canais de comunicação do Banco Central com a realidade de empresas e consumidores emperraram no sistema bancário.

Como um cientista, Marcelo Fernandes, 41, afirma que busca isolar os problemas econômicos para descrevê-los e analisá-los com rigor. A lente do economista são modelos matemáticos sofisticados. "Em vez de pensar na pergunta e buscar os dados, encontre os dados e pense em quais perguntas pode fazer", afirma. Dessa maneira, ele passou seis anos fazendo um estudo teórico que buscava testar a assimetria em uma distribuição, estatística pura. Depois disso, decidiu se reconciliar com dados reais. É considerado um dos nomes mais promissores da econometria (estatística aplicada à economia) voltada às finanças.
Prepara um estudo, com Walter Novaes, da PUC-Rio, que busca estimar como a interferência do governo afetou as ações de empresas com participação estatal, mesmo minoritária. Constatou que os papéis com direito a voto (ON), normalmente mais valiosos, perderam vantagem sobre as demais ações. "Houve uma expropriação dos sócios com direito a voto", diz. De linha ortodoxa, diz que a contraposição com heterodoxos é debate que hoje só se encontra no Brasil.

O economista Flávio Cunha tem contribuído para pesquisas que mostram que boa parte da defasagem de desenvolvimento cognitivo existente entre jovens de famílias de baixa renda e aqueles com maior poder aquisitivo é gerada ainda na infância.Publicou importantes estudos sobre esse tema em coautoria com o Prêmio Nobel James Heckman, um dos economistas que Cunha mais admira. Professor-assistente da Universidade da Pensilvânia, Cunha tem no capital humano seu principal foco de estudo: "O capital humano de um país determina, em parte, o potencial de crescimento de longo prazo de sua economia", afirma. "O conhecimento, a experiência, as habilidades, a personalidade e até mesmo a saúde física e mental que uma pessoa possui são exemplos de diferentes componentes do seu capital humano." Com base nos resultados de sua pesquisa e de outros economistas que estudam o mesmo tema, Cunha defende uma atenção maior das políticas públicas à pré-escola. Como outros economistas de sua geração, diz que não pensa na divisão de sua área em termos de ortodoxia e heterodoxia. Vê com otimismo o amplo debate na sociedade brasileira sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação. Mas se preocupa com o pouco esforço para a coleta de dados necessários para a compreensão do que é necessário para essa empreitada.
Seus planos incluem aumentar sua participação científica no Brasil, já que boa parte do que pesquisa atualmente é baseada em dados dos EUA. "Gostaria de coletar dados,
estudar e implementar programas que venham a melhorar o desenvolvimento de capital humano no Brasil."

O nível de criminalidade, a qualidade da saúde pública e as tendências demográficas têm forte impacto no desenvolvimento de um país. A interação entre esses fatores e sua influência na produtividade da mão de obra são alguns dos objetos de estudo de Rodrigo Soares, um dos economistas brasileiros com maior número de pesquisas publicadas. Atualmente professor da FGV-SP, Soares deu aula anteriormente na Universidade de Maryland e na PUC-Rio, depois de cursar doutorado em Chicago. Diz ter encontrado um país diferente, melhor, quando voltou dos EUA, em 2005. "Eu percebi um progresso grande em áreas como saúde e educação, com queda da mortalidade infantil e aumento das matrículas no ensino básico." Mas acredita que, desde a década passada, o processo de melhorias estancou ou regrediu. "Acho que a política pública baseada em evidência, em entender o que estava acontecendo, que prevaleceu de meados dos anos 1990 a 2000, foi um pouco deixada de lado." Soares diz que gostaria de participar de um governo no futuro, embora não tenha isso como ambição ou objetivo. Para ele, as tentativas de tratar a economia de forma ideológica afetam o debate acadêmico de forma negativa no Brasil. "Acho que o debate seria mais produtivo se fosse focado em tentar entender políticas boas e ruins, com base em evidências."

Orientado pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga no mestrado e pelo Nobel de Economia Christopher Sims no doutorado, Tiago Berriel, 33, dedica-se a analisar os efeitos das políticas monetária e fiscal. Professor da PUC-Rio e responsável pela análise macroeconômica da gestora Pacífico, Berriel diz que sua formação é considerada tão ortodoxa que ele "nem sabe direito o que é o outro lado". Tem interesse por questões como a independência do BC e os custos da política monetária. Concluiu há pouco uma pesquisa em coautoria com Eduardo Zilberman sobre os efeitos macroeconômicos do Bolsa Família, avaliando seu impacto sobre a pobreza, a desigualdade de renda e a oferta de mão de obra. "O Bolsa Família é uma decisão de política fiscal, por isso seus efeitos me interessam." A recente deterioração das contas do governo o preocupa atualmente. Seu temor é que o mercado passe a apostar que a situação fiscal vai piorar. Isso pode levar a uma forte desvalorização da moeda, com impacto negativo sobre a inflação, forçando o BC a elevar os juros: "Essa é uma situação que pode ocorrer mesmo quando o país está com um nível de endividamento razoável, que é o caso do Brasil, mas a boa notícia é que não é difícil de consertar".
Diz que não tem como meta a vida pública, mas gosta do debate de ideias. "No fim, o objetivo das pesquisas é influenciar a formulação de políticas e o debate."

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Medida do Banco Central acirra disputa em renda fixa

Reportagem de Rafael Vigna, com participação da Economista Simone Magalhães ao Jornal do Comércio hoje.

Novo pacote anunciado pelo Banco Central deve injetar mais R$ 25 bilhões na economia brasileira

A utilização dos depósitos compulsórios como ferramenta de política monetária tem sido empregada com maior frequência pelo Banco Central (BC) desde a implantação do Plano Real, em 1994. A alteração de alíquotas incidentes sobre o percentual dos volumes de operações das instituições bancárias está associada às tentativas de represar o nível de crédito na economia, a exemplo de 2009, ou à necessidade de abrir as comportas e inundar o mercado com maior liquidez em moeda. No entanto, a estratégia também traz seus reflexos para o mercado de renda fixa. Isso porque alguns instrumentos usados para a captação dos bancos, caso dos certificados de depósitos bancários (CDBs), necessitam de recolhimento compulsório e outros, como as Letras Financeiras (LFs), permanecem isentos.

Na semana passada, um novo pacote anunciado pelo BC deve injetar mais R$ 25 bilhões na economia nacional, por meio de concessões de crédito. Cerca de R$ 10 bilhões têm origem, justamente, nas mudanças nos depósitos compulsórios. Em julho, o BC já havia soltando uma série de medidas semelhantes com o objetivo de liberar mais R$ 45 bilhões.

Os compulsórios são exigências do Banco Central para manter certos níveis de segurança nos depósitos de recursos à vista (45%), depósitos a prazo (20%) poupança habitacional (20%), poupança rural (19%) e poupança (5%), além de um percentual sobre a posição vendida em câmbio nos mercados futuros. Isso significa, de maneira simplificada, que 45% do montante captado à vista não pode ser reinvestido pelos bancos em novas operações financeiras. Do mesmo modo, 20% do total retido em depósitos a prazo está impedido de ser aproveitado em novos empréstimos ao consumidor.

Conforme explica o professor do curso de Economia da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Pucrs Celso Pudwell, o Brasil é um dos poucos países que se utiliza dos compulsórios como forma de política monetária. Outras nações limitam a sua atuação ao controle das taxas de juros. Neste caso, o economista identifica uma estratégia híbrida por parte do Banco Central. “É uma política seletiva. Quando se eleva a Selic, sobem todos os empréstimos bancários. Uma forma de compensar isso e, ao mesmo tempo, continuar o combate à inflação é estimular as aplicações de longo prazo, como as Letras Financeiras”, avalia.

No início do Plano Real, por exemplo, os compulsórios sobre depósitos à vista eram fixados em 100% do total. A ideia, naquela ocasião, era retirar moedas do mercado. Desde então, dependendo da conjuntura econômica, as alíquotas de compulsórios são alteradas. Em 2008 e 2009, a ferramenta deu liquidez às instituições financeiras, em meio à crise do subprime norte-americano. Dois anos mais tarde, uma nova mudança retirou mais de R$ 71 bilhões em moedas no mercado, como forma de conter a euforia de consumo instalada no País.

Agora, as novas regras devem ampliar um cenário que já determina a perda de espaço dos CDBs frente à consolidação de novos instrumentos de captação bancária, como as Letras Financeiras. Ambos os papéis são emitidos pelas instituições finaceiras, mas o fato contribui para acirrar a concorrência entre bancos grandes e médios na disputa por mercados de renda fixa.

Evolução dos recolhimentos de compulsórios – alíquotas


Fonte Banco Central


Efeitos para o mercado de renda fixa e vantagens de captação para os bancos
Enquanto os CDBs estão enquadrados nas alíquotas de recolhimento dos depósitos a prazo, atualmente fixada em 20%, as Letras Financeiras (LFs) estão isentas de recolhimento dos depósitos compulsórios - o que torna a emissão mais atrativa.
O fato acirra a concorrência no mercado de LFs. Atualmente, os bancos de maior porte oferecem menores remunerações (chegando a 104% do CDI) do que os chamados bancos médios (que remuneram em até 110% do CDI, em razão dos riscos associados).
Os CDBs perdem espaços para os instrumentos alternativos de captação. Com perfil de longo prazo, LFs, LCIs, LCAs e DPGEs se tornam mais atrativas para a emissão bancária.

Isso ocorre mesmo que os CDBs possuam garantias do FGC em investimentos mínimos a partir de R$ 1 mil. Já nas LFs, o investidor precisa arcar com todo o risco de uma operação que exige aportes mínimos de R$ 150 mil para resgate em dois anos.
Com maiores volumes, os grandes bancos passam a contar com uma fonte mais barata de captação. A tendência é de que haja uma nova escalada nas emissões de LFs

Isenções favorecem emissão de LFs

O professor da Pucrs Celso Pudwell lembra que as Letras Financeiras (LFs) possuem prazo de 24 meses para o resgate e não contam com as garantias do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre prejuízos de até R$ 270 mil no caso de falênciado banco. Ou seja, há um apelo maior para os investimentos em CDBs, mas os bancos conseguem capturar muito mais com a emissão de LFs e outros instrumentos que contam com a ausência de compulsórios. Por outro lado, os CDBs, principal instrumento de captação bancária por quase meio século, demandam recolhimento de depósitos a prazo equivalente a 20% das emissões.

Por isso, a modalidade perde, ano após ano, a participação frente aos chamados instrumentos alternativos de captação bancária, que ainda incluem papéis como as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA) e os DPGEs.
Cenário favorece uma nova escalada dos estoques de Letras Financeiras

Na quarta-feira passada, a pedido dos próprios bancos, o Banco Central também ampliou de 50% para 60% a fatia de compulsórios que podem ser depositados em Letras Financeiras do Tesouro (LFTs). Isso significa que 60% destes depósitos terão rendimentos atrelados à Selic (11% ao ano). Em julho, o BC havia determinado que 50% da parcela de depósitos a prazo recolhida, ou 20% do total dos depósitos, não teria mais a remuneração pela Selic.

Agora, os bancos também poderão comprar LFTs com a parcela de recursos dos depósitos a prazo que ficaria sem rendimentos. É uma forma de remunerar uma fatia dos valores que ficariam retidos junto ao Banco Central e também de reforçar um mercado cativo para estes papéis do tesouro.

O fato contribui para que os bancos de maior porte e volume financeiro obtenham condições de captação mais baratas. Na avaliação da conselheira do Corecon-RS, a economista Simone Magalhães, com isso, os CDBs tendem a sofrer um novo revés, em função do maior custo associado à emissão. Segundo ela, a migração também ocorre em razão do recolhimento de IR sobre os rendimentos nas operações de CDB. “As Letras Financeiras são instrumentos de captação de menor custo efetivo, uma vez que possuem isenção de compulsório, de contribuição ao FGC ou de tributos”, garante.

Para chegar a uma noção exata dos efeitos acumulados nos últimos anos, os estoques de CDB registrados na Cetip, no fechamento de 2010, atingiam o patamar de R$ 853,5 bilhões, enquanto a soma de todos os demais instrumentos alternativos não ultrapassava os R$ 93 bilhões. Em menos de quatro anos, com base no relatório divulgado em julho, os estoques de CDBs caíram 35% para cerca de R$ 553,4 bilhões. Já o resultado da soma entre LFs, LCIs, LCAs e DPGEs avançou mais de 400%, para R$ 507,7 bilhões. As LFs, apesar de demandarem um investimento mínimo de R$ 150 mil, ao contrário do CDB (R$ 1 mil), puxam a evolução, passando de R$ 31 bilhões, em 2010, para R$ 325,4 bilhões no mês passado. Neste contexto, há uma ressalva, pois a legislação permite que sejam registrados apenas as emissões de CDBs acima de R$ 50 mil.

Mesmo assim, conforme explica o sócio da Veirano Advogados Fernando Verzoni, pelo viés do banco emissor, os atrativos contemplam as estratégias de alteração do perfil das dívidas de curto para longo prazo. “Além de não ter o compromisso dos compulsórios, em uma operação de dois anos, a instituição não será chamada a devolver este recurso, ao contrário do que acontece com o CDB, que possui liquidação diária. Isso flexibiliza as estratégias de financiamentos dos bancos”, destaca.

Os bancos pequenos ainda costumam pagar aos investidores um percentual maior do certificado de depósitos interbancários (CDI), utilizado como indexador dos papéis. Enquanto os bancos maiores oferecem no máximo 104% do CDI, os de menor porte precisam premiar o risco pagando até 110% do CDI. “No CDB, para atingir a mesma remuneração, é preciso dispor de grandes valores. Mesmo assim, ainda é difícil obter o mesmo retorno”, comenta Verzoni.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

DECISÃO ABRANGENTE: BB deve pagar diferenças do Plano Verão a poupadores de todo o país



APURAR E ATUALIZAR, OU CONFERIR, OS VALORES DEVIDOS, CASO A CASO, CONTA CONTA, É PROCEDIMENTO DE PERÍCIA ECONÔMICA E FINANCEIRA.

Todos os clientes do Banco do Brasil que tinham dinheiro na poupança em janeiro de 1989, no lançamento do Plano Verão, têm o direito de cobrar as diferenças de correção monetária expurgadas da caderneta pelo pacote. Assim entendeu a 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça ao avaliar que uma determinação da Justiça de Brasília vale para todos os poupadores, e não apenas para as pessoas diretamente envolvidas com aquele processo específico.

Em 2009, transitou em julgado uma sentença da 12ª Vara Cível de Brasília que condenou a instituição financeira a fazer a correção. Como a ação havia sido proposta pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), havia controvérsia se a aplicação da medida valia apenas aos poupadores vinculados ao Idec ou aos residentes no Distrito Federal.

Por unanimidade, os ministros entenderam que clientes do banco ou seus sucessores possuem legitimidade ativa para buscar o cumprimento individual da sentença coletiva. O entendimento da corte deve repercutir em uma série de casos pelo país. Como o processo seguia o trâmite de recurso repetitivo, há mais de 5 mil recursos parados em tribunais brasileiros à espera da decisão do STJ.

O julgamento havia sido suspenso em junho e foi retomado “de surpresa” nesta quarta-feira (13/8), sem constar na pauta original da 2ª Seção. O ministro João Otávio de Noronha havia pedido vista em sessão antes do recesso, e acabou declarando-se impedido de votar nesta quarta, uma vez que construiu sua carreira jurídica no Banco do Brasil como concursado, desde 1975, e tornou-se advogado do banco em 1984, chegando ao cargo de diretor jurídico.

Sem rediscussão
O ministro Luis Felipe Salomão (foto), relator do caso, avaliou que o próprio julgamento da ação coletiva definiu que a decisão contemplaria todos os clientes do BB e que esse entendimento foi mantido até mesmo pelo Supremo Tribunal Federal. Por isso, não caberia agora reexaminar o que foi decidido naquele momento, em respeito ao princípio da coisa julgada e à autoridade do STF.

Ele também apontou que a liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação coletiva podem ser ajuizadas no foro do domicílio do beneficiário, já que os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a limites geográficos.

A decisão se restringe a poupadores do Banco do Brasil e ao Plano Verão. No STF, está emperrada uma disputa que envolve todos os pacotes econômicos adotados nos anos 80 e 90. Não há prazo para que o caso seja julgado, pois não há quórum suficiente. São necessários ao menos oito ministros para analisar o assunto, mas três se declararam impedidos. Como o ministro Joaquim Barbosa antecipou a aposentadoria, sobraram apenas sete. REsp 1.391.198

Fonte: Conjur

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Feliz Dia do Economista

Hoje é dia dos Economistas. Um dia de expressar nossa gratidão aos nossos mestres, que estiveram nos preparando. Agradecer aos nossos clientes que confiam no nosso trabalho e nos mantém trabalhando. Agradecer aos colegas de profissão que compartilham conhecimento. Agradecer a Deus que nos mantém fortes na luta, na ética e na responsabilidade.

Não existe uma profissão forte sem profissionais fortes e competentes. Precisamos cobrar, mais ainda precisamos participar.

Curtam nosso dia e aos que estiverem em Porto Alegre e região estejam conosco para uma grande comemoração do Hotel Plaza São Rafael, às 18:30 (Av. Alberto Bins, 514), com as participações dos economistas Flávio Benevett Fligenspan e Igor Alexandre Clemente de Morais. Ao final será servido um coquetel com a cortesia da Água Mineral Sarandi, Fante/Cordelier, Modular Cargas e Plaza São Rafael.

O evento é aberto ao público e a entrada é gratuita. Maiores informações e reservas podem ser obtidas pelo fone (51) 3254.2600 ou pelo e-mail eventos@coreconrs.org.br

sábado, 2 de agosto de 2014

Não desperdice seu dinheiro nos supermercados



Como é fácil irmos ao supermercado comprar umas coisinhas e voltar com o carrinho cheio. É uma promoção ali, uma necessidade aqui e você caiu nos truques dos donos das redes de supermercados para te fazer gastar mais. A desculpa quase sempre é que os preços subiram, por isso estamos gastando mais, só que nem sempre é essa a razão. Pense que o supermercado quer ficar com o máximo de dinheiro que você tenha, logo você precisa se defender disso, então ai vão algumas dicas.

Não vá ao supermercados sem uma lista, isso vai te ajudar com aquelas vontades de ultima hora, evitando de gastar por impulso. Lembre-se que as gôndolas estão organizadas para te seduzir, sendo os produtos mais tentadores na linha dos seus olhos e os infantis mais abaixo. Ainda, no caixa você pode pegar as tentações de última hora, como doces, revistas e refrigerantes, sendo como um prêmio que você esta se dando por estar esperando naquela fila.

Passear no supermercado? nem pensar. Fique lá o menor tempo possível e planeje suas compras. Os homens são conhecidos por não gostar de supermercados, logo não demoram muito, mas não pesquisam preços. Se não se planejar, vai ficar dando volta pelos corredores e aumentando as chance de ter um "amor a primeira vista" por algum produto.

Embora as associações de donas de casa indicam fazer compras em vários lugares, comprando só as promoções, entendo isso muito cansativo, gasto de tempo e dinheiro com combustível ou transporte público. Pesquise então em casa pela internet ou nos panfletos que recebemos aos montes nas sinaleiras. Indo no mesmo lugar, já sabemos a logística do lugar e perdemos menos tempo passeando, diminuindo nossa exposição aos apelos do consumo.

Jamais vá com fome, pois você consome mais e compra mal, ou seja, nada saudável. Também não leve crianças com você, pois sempre fazemos as vontades de nossos filhos, em especial sobre comida.

E por último, tome muito cuidado com as promoções do "leve três e pague dois". Aproveite-se disso apenas se a quantidade for aquela que você vai consumir durante uma ida e outra ao supermercado. Não estoque alimentos e produtos de limpeza. Esse era um hábito das pessoas que viveram em época de hiperinflação e não estamos nesse momento e espero que não volte.

Boas compras!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Juro bancário de pessoa física é o maior em mais de 3 anos



Essa noticia não me causa qualquer espanto. Enquanto nosso país estiver ancorando sua politica macroeconômica no endividamento das pessoas, as instituições financeiras vão só aumentando seus lucros. Enquanto temos uma taxa básica de 11% ao ano, a taxa média de juros cobrada das famílias é de 43% ao ano e continua subindo, mesmo que o Banco Central não esteja aumentando a taxa básica Selic. Então para que possamos entender, se os bancos estão aumentando suas taxas mas não é em razão do aumento do custo de captação, então eles estão aumentando seu spread, parcela que é adicionada ao custo de captação para cobrir gastos, riscos e lucros (e que lucros os bancos têm apresentado a cada trimestre). Em uma amostra mais numérica, temos que em 1 ano a taxa Selic aumentou 3,75 pontos percentuais, a taxa de captação dos bancos aumentou 3 pontos percentuais e os juros cobrados pelos bancos de seus clientes aumentou 8,1 pontos percentuais.

O interessante e, ratificando o que citei acima, é que no mês de junho houve uma queda da inadimplência nas operações com pessoas físicas, o que sinaliza uma redução nos riscos que deveria refletir numa redução do spread, o que não esta acontecendo.

Então temos que pesquisar nos bancos que temos relacionamentos, quais oferecem as menores taxas. Ou quem sabe, é o momento de segurar aquela vontade de consumir e esperar um pouco, pois a velha Lei da Oferta e da Demanda diz que quando estas estão em desequilíbrio, gerando um excesso de oferta, o preço tende a baixar.

Comprei na planta mas quero financiar com um banco. E agora?



Comprar imóvel na planta é uma opção de muitas pessoas para pagar mais barato. Depois que o imóvel fica pronto, tem a opção de financiar com a construtora ou fazer um financiamento bancário, mesmo que seja para quitar a parte financiada pela construtora. É importante que você consulte um banco que tenha esse tipo de operação, pois sua renda pode não ser suficiente.

É preciso lembrar ainda que se o imóvel já tenha sido entregue, você terá que pagar novamente o ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis), cartório e custos com o financiamento. Essas despesas costumam ficar em torno de 4% do valor do imóvel e devem ser pagas à vista. Alguns bancos permitem que o valor seja reembolsado após o registro do contrato de financiamento.


Entenda por quê o seguro de automóveis para mulheres é mais barato



Cada vez mais os seguros de carros estão tendo como motorista principal as mulheres, pois dependendo da faixa etária, homens podem pagar até mil reais mais caro. Mas esse valor muda ao longo da vida e quanto mais idade, menor a diferença.
Por exemplo, uma jovem de 20 anos pode pagar até 69% a mais no valor do seguro do carro do que uma mulher de 60 anos. Para homens na mesma faixa etária, a diferença chega a 117%, segundo levantamento da Minuto Seguros. A faixa dos 20 anos é a que congrega as maiores diferenças de preços cobradas pelas seguradoras. Em alguns casos, os valores pagos por homens e mulheres podem ter uma variação de até R$ 1.000. No entanto, para alguns modelos de veículos, o cenário se inverte quando os motoristas chegam à casa dos 40 anos. Este é o caso do Volkswagen Novo Gol. Em média, segundo o levantamento, uma mulher pode pagar cerca de 13% mais caro no seguro do que um homem da mesma idade.

A Minuto Seguros cotou os valores praticados por 13 seguradoras para o seguro dos 10 carros mais vendidos no primeiro semestre de 2014, segundo dados da Fenabrave. Seis perfis foram usados na simulação. Em comum, todos eram moradores da cidade de São Paulo, principais condutores do veículo em questão, tinham curso superior, rodavam até 1,2 mil quilômetros por mês e possuíam garagem com portão automático na residência, entre outros fatores.

A diferença estava na faixa etária, gênero e estado civil. Eram um homem e mulher de 20 anos solteiros; um homem e uma mulher de 45 anos casados; além de um homem e uma mulher de 60 anos casados. Azul, Allianz, Bradesco,Chubb,Hdi,Itaú,Liberty, Marítima, Mitsui,Porto Seguro, Tokio, Yasuda e Zurich são as seguradoras que participaram da simulação

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Gaste menos em bares e restaurantes



Sexta-feira é dia de sairmos com amigos e os bares e restaurantes são sempre as melhores opções, estando cada vez mais preparados para esses encontro, de forma direta e indireta. Digo isso porque os restaurantes nos fazem vítimas de alguns truques para gastar mais, quando contratam consultores para desenvolver seus cardápios. E acreditem, os pequenos restaurantes também estão copiando essas técnicas.

Vejamos algumas dessas técnicas psicológicas que os restaurantes tem usado e se previna.

1 – Eles não usam símbolos monetários: De acordo com o estudo realizado pela Cornell University School of Hotel Administration, menus com símbolos relacionados ao dólar vendem menos do que cardápios sem “$” ou algo do tipo. Para a pesquisa, assim que o consumidor nota o símbolo, a lembrança remete ao fato de gastar dinheiro e isso faz com que ele aja com mais cuidado. Então colocar valores só com os algarismos e sem o R$ no cardápio é uma forma de diminuir a cautela com que interpretamos o preço do prato.

2 – Números quebrados são importantes: Os designers de menus afirmam que valores terminados em 9, como 9,99, tendem a significar valor e não qualidade. E, segundo algumas pesquisas, valores quebrados podem ser considerados “amigáveis - mas disso você já sabe desde a moda das lojas de R$1,99.

3 – Descrever a comida aumenta o número de vendas: Um simples descritivo sempre anima o consumidor, afirma pesquisa da Cornell University. Especificamente, menus com pratos explicados de maneira até levemente romântica (sabor frutado, textura delicada e suave, etc. etc.) vendem 27% a mais do que menus comuns, diz o resultado do estudo da Universidade de Illinois. Para o engenheiro de menus Greg Rapp , esse tipo de cardápio “traz o máximo da sensação ao consumidor, aumentando as chances do cliente se sentir satisfeito após a refeição”. Outro fator que também pesa para a formulação dos menus é o uso de grandes marcas dentro dessa descrição (sobremesa feita com sorvete X, por exemplo).

4 - Eles ligam comida à família: Consumidores gostam quando os nomes dos estabelecimentos têm ligações familiares. Com esse tipo de conexão com o cliente, a meta dos restaurantes é apelar para a nostalgia. Então desconfie quando você encontrar a "Macarronada da Mama" ou o "Filé do Tio".

5 – Restaurantes usam termos étnicos para parecerem mais autênticos: De acordo com o experimento realizado pela Oxford, um termo étnico ou geográfico pode atrair a atenção do consumidor para o tipo de comida daquele local, evocando sabores e texturas.

6 – Itens extremamente caros chamam a atenção para os mais baratos: De acordo com Greg Rapp, restaurantes usam artigos muito caros para destacar os baratos. A ideia é fazer com que você não compre o caro, mas crie razões para levar o “baratinho”, que nem sempre é tão barato quanto parece ao lado de um valor mais elevado. De acordo com um artigo da New York Magazine, a única função de um prato com valor de três dígitos no cardápio é dar a impressão de que todo o resto é uma grande barganha - mesmo que não seja.

7 – Restaurantes oferecem dois tamanhos de porções para um mesmo produto: Essa é uma estratégia chamada bracketing, em que o consumidor não possui ideia do tamanho da porção menor, mas assume que o valor vale a pena. Porém, a intenção do restaurante é a de que o cliente realmente compre a menor, para isso inflacionam a porção maior.

8 – Eles analisam os nossos padrões de leitura: Os restaurantes analisam padrões chamados scanpaths - pontos onde as pessoas fixam os olhos para a leitura. De acordo com um estudo coreano, um terço das pessoas está suscetível a pedir o que lhe chamou a atenção de primeira. Por isso, restaurantes colocam os itens mais caros no canto superior esquerdo, já que é o caminho natural tomado pela nossa vista. Essa estratégia também se dá em relação aos valores dos pratos. Colocando um primeiro item com maior valor, todos os outros poderão parecer ótimos preços, como explicamos no item 7.

9 – Eles criam um clima para gastar: De acordo com um estudo da Universidade de Leicester, tocar música clássica em um restaurante pode encorajar o cliente a gastar mais. No entanto, música pop faz com que pessoas gastem 10% a menos.

Então, sigam essas dicas e bom proveito em seu lazer gastronômico

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Como transformar amigos e familiares em investidores de sua empresa



Muitas pessoas confundem investimento com aplicação financeira. Mas há diferença. Investimento é a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infraestrutura) ou seja, em bens de capital. O investimento produtivo se realiza quando a taxa de lucro sobre o capital supera ou é pelo menos igual à taxa de juros.  Ou que os lucros sejam maiores ou iguais ao capital investido. Em finanças, Investimento também pode referir-se à compra de ativos financeiros (ações, letras de câmbio e outros papéis), caracterizando o investimento financeiro.

Mas o investimento de capital requer muitas vezes, capital de terceiros. Esses terceiros podem ser bancos ou investidores, que acreditam em seu negócio e querem obter resultados melhores que as aplicações financeiras. Mas muitas vezes, esses investidores podem ser pessoas próximas, como amigos e familiares, mas requer o mesmo profissionalismo. Veja então as dicas do advogado americano Kevin Vela, espeacilista no ramo de empreendedorismo:

1. Ser profissional: É importante fazer o pitch (apresentação do projeto de negócio) para amigos e familiares da mesma forma que você faria para um grupo de investidores ou um investidor-anjo. O empreendedor deve preparar o material de forma profissional, com as mesmas ferramentas que usaria para se apresentar a uma empresa.

2. Ser franco:
 Os investidores têm o direito de saber tudo sobre a empresa em que eles poderão investir. O apresentador precisa abordar informações como concorrência e riscos. Vela acrescenta que apresentar os riscos é uma oportunidade para mostrar quais são as soluções propostas para minimizá-los. Também é importante separar um tempo para os possíveis investidores fazerem perguntas.

3. Pensar na próxima rodada: A maioria das startups passa por duas ou três rodadas de financiamento. Os investimentos iniciais são mais fáceis de captar. O empreendedor precisa pensar, desde o início, nas próximas fases de busca por investidores e saber qual será o papel dos amigos e familiares que contribuíram no começo depois que ele levantar mais dinheiro para o negócio.

4. Acertar tudo no papel: Pode parecer desnecessário contratar um advogado para uma empresa com investimento de US$ 20 mil. Mas é preciso lembrar quer você está recebendo dinheiro de outras pessoas, e que, por isso, é importante considerar um profissional dessa área mesmo que para um pequeno negócio. Um advogado que se concentra em startups deve ser capaz de ajudar e por um preço razoável, de acordo com o bolso do empreendedor.

5. Divulgar informações periodicamente: Depois que conquistar o investimento de amigos e famialires é interessante enviar atualizações semanais para quem entrou no negócio. Essa é uma prática que define um bom tom para o investimento e ajuda a preparar o empreendedor para lidar com futuros investidores-anjo ou de venture capital.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Dinheiro na poupança não cobre perda inflacionária



A caderneta de poupança é um tipo de aplicação de renda fixa que, diferente dos títulos de renda variável, não oferece risco de rendimentos negativos. Isso falando em valores nominais, pois se falarmos em valores reais (rendimentos descontados a inflação), a poupança esta gerando perdas no primeiro semestre de 2014.

Segundo dados da Economática, aplicando na caderneta de poupança você estaria tendo uma perda real de 0,26% nos primeiros seis meses de 2014. Significa que seu dinheiro na caderneta de poupança rendeu 3,47% contra uma inflação (IPCA) de 3,75%, o que registra o segundo pior retorno real para o período desde 1994, inicio da série histórica do estudo Durante esse período, a caderneta de poupança apenas teve rendimentos abaixo da inflação nos primeiros semestres de 2003, 2008, 2011, 2013 e no primeiro semestre deste ano.

Para ficar mais claro, o cálculo real de um investimento não é feito apenas pela diferença entre a inflação e o rendimento. Para chegar ao resultado é preciso fazer a divisão entre o retorno da poupança e o retorno do IPCA. O retorno real negativo, de -0,26%, não significa que o investidor que aplicou 100 reais na poupança no início do ano tem menos do que 100 reais investidos hoje, mas sim que, com o aumento dos preços, esses mesmos 100 reais, acrescidos do rendimento de 3,47%, não são suficientes para comprar a mesma cesta de produtos que compravam antes, gerando perda do poder de compra.

Numa situação dessas, é importante pesquisar fundos de investimento de baixo risco que tenham um rendimento líquido (rendimento menos IR) melhor que a caderneta de poupança e fazer a migração, assim você mantém o seu poder de compra e rendimentos reais, como Fundo DI, CDB e Tesouro Direto. Também existem opções tão seguras quanto a poupança, como as FGV que também faz parte do FGC (Fundo garantidor de Crédito). Procure os bancos pequenos e médios, pois são eles que oferecem os melhores rendimentos nesse tipo de aplicação. Assim como a caderneta de poupança, as LCI's e LCA's são isentos de IR e mais rentáveis.

Ainda tem a questão do rendimento. A poupança tem rendimento de 0,5% + TR ao mês e as demais aplicações são atreladas a taxa Selic. Ou seja, quanto mais a Selic subir, melhor para as outras aplicações e pior para a caderneta de poupança. 

Então ficam as dicas e não esqueçam de procurar um bom profissional para se orientar. Lembre-se que o seu gerente do banco precisa cumprir meta, logo nem sempre ele irá te oferecer o melhor produto pra você, então procure um especialista isento dos interesses bancários, em especial um Economista.

Cuidado! comentário difamatório no Facebook sem comprovação gera dano moral



Muito comum as pessoas desabafarem no Facebook. Não só suas lamentações, mas também sua ira e muitas vezes de forma bem direta. Eu vejo isso direto, razão pela qual resolvi fazer esse post. Já é fato que publicar comentários difamatórios, sem comprovação do que se diz, gera indenização por danos morais.

Um fato aconteceu em Brasília, quando um ex-funcionário de um restaurante que atribuiu ao estabelecimento a prática de assédio moral, sem comprovação, terá que pagar R$ 1 mil ao restaurante, uma vez que o funcionário ultrapassou os limites do direito à manifestação ao depreciar e caluniar o restaurante na rede social.

A limitação ao exercício do direito à livre manifestação está prevista no artigo 187 do Código Civil. O dispositivo trata como ato ilícito o exercício de um direito que exceda os limites impostos por sua finalidade econômica ou social, ou ainda pela boa-fé ou pelos bons costumes.

Então, seja inteligente. Busque seus direitos, mas não deixe de produzir provas concretas. Isso vale para qualquer situação. Também, tenham cuidado com os perfis "fake" que são criados para espionar a vida dos outros, o facebook está de olho!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Seja mais admirado



Hoje estive conversando com uma aluna do curso de perícia, que também é estudante de economia , e fiquei lisonjeada com o que ela me disse entre um papo e outro, disse que "O pessoal da universidade dela me acha incrível, só de assistir as minhas palestras". Depois que terminamos a conversa, fiquei pensando no que ando fazendo e falando para estes estudantes para que tenham essa admiração, acho que é Paixão, e percebi que os que admiro também são pura Paixão.

Então fui pesquisar um pouco mais sobre isso e vi que as pessoas que são admiradas costumam assumir seus pontos fracos com mais facilidade, em vez de esperar o tempo necessário para que outras pessoas os percebam. Frescura só afasta....

Mas hoje, existem até táticas para aumentar a popularidade. Encontrei algumas e listei aqui pra vocês. Mas não esqueçam, que ser honesto, humilde, ético e estudioso deve estar acima de tudo.

Faça perguntas: Pessoas que questionam e expõem suas dúvidas são admiradas porque sentem prazer em compartilhar o que sabem e o que não sabem. Por causa dessa característica, sempre estão prontos para ajudar quem precisa - e isso conta pontos em qualquer grupo.

Fale mais: Uma característica em comum de pessoas admiradas é a capacidade de conversar com todos. Elas não escondem o que pensam. Isso não significa que elas são diretas e grossas, mas fazem questão de ser detalhistas e prestativas.

Doe seu tempo... sem esperar algo de volta: Ajudar os outros por vontade própria aumenta sua popularidade. Pense na pessoa que você mais gosta no trabalho – provavelmente quem poderia ajudar em um dia difícil, ou mesmo quando o seu computador não estiver funcionando. Cuidado, porém, ao ajudar só para ser admirado. A iniciativa precisa ser genuína.

Ouça melhor: Esse passo não elimina a segunda dica, que continua sendo verdadeira. Comunicação facilita relações entre pessoas, mas é importante fazer uma pausa de vez em quando para ouvir. Pessoas admiradas estão sempre curiosas para aprender e ouvir algo novo. Fale tudo que for preciso, mas na hora de ouvir, faça isso com toda a atenção.

Preocupe-se de verdade: Como desenvolver a preocupação e o carinho ao próximo em uma era tão narcisista com as redes sociais? Importar-se requer deixar seus interesses e ambições de lado para ajudar o próximo. Isso exige esforço. Você precisa conscientemente decidir que vai se preocupar com alguém. Ao fazer isso, verdadeiramente, você notará que as pessoas vão admirá-lo.

Admita: você não sabe tudo: Todos sabem como é importante evitar ser o arrogante do escritório. Parte porque sabemos que essa pessoa não irá pedir por ajuda, e muitas pessoas gostam de se sentir úteis e ajudar. Mais importante ainda porque pessoas arrogantes estão sempre tentando se promover. Elas exibem um tipo de orgulho que não é atraente.

Prefira a risada: É difícil não gostar de alguém que encare a vida com leveza. Frequentemente, as pessoas mais admiradas conseguem encher um ambiente de risadas e sorrisos. Se a sua natureza não for tão brincalhona, não tem problema. Só não se esqueça de enxergar humor em acontecimentos cotidianos. Seja alguém de riso fácil e você conquistará as pessoas ao seu redor.

Não esquente tanto a cabeça: A seriedade é uma característica importante no ambiente profissional, mas o excesso dela ofusca a visão mais ampla de algumas situações. Pessoas sérias demais são essencialmente mais egoístas, pois estão sempre se focando em seus problemas particulares. Indivíduos admirados no trabalho reconhecem problemas de colegas e são altruístas.

Não seja insistente demais: Você pode ter suas preferências pessoais, mas seja flexível quando necessário. Vá almoçar em lugares diferentes, ouça músicas sugeridas por amigos, não espere que todos gostem das mesmas coisas que você. Ajuste-se às situações.

Assuma suas fraquezas: Eventualmente, seus colegas no trabalho irão descobrir seus pontos fracos, por que não abri-los com mais facilidade? Não aja como vítima ou compartilhe seus problemas com a próxima pessoa que for apresentada. Mas, no trabalho, não é nenhum pecado expor seus pontos fracos com a intenção de se esforçar para melhorar. Seus colegas farão boas sugestões e poderão ajudá-lo.

terça-feira, 8 de julho de 2014

A economia dos países da Copa 2014



No momento que o Brasil esta sendo massacrado pela Alemanha, fui estudar economia e conhecer um pouco do que tem de melhor as seleções que por aqui desfilaram. Numa publicação do Wall Street Journal (WSJ), onde reunirão dados do Banco Mundial para comparar as 32 seleções que aqui estiveram, os números foram um tanto curiosos para alguns países e nenhuma novidade para outros.

A pesquisa analisou 102 quesitos, procurando os vencedores de cada um, que vão de dados econômicos, como PIB, a questões curiosas, como quem mais vendeu ingressos para o filme "Frozen". O Brasil aparece em apenas dois itens: país com mais mulheres solteiras, 44,6% das que têm entre 45 e 49 anos e recorde de pontos em Copas do Mundo, 216, referentes às 67 vitórias e aos 15 empates que constam no site da Fifa. 

Vejamos então os dados de 10 dos quesitos:

Importação e exportação: Entre as 32 seleções que vieram ao Brasil para a Copa do Mundo, a Bélgica, derrotada nas quartas de final pela Argentina é listada pelo "WSJ" como o país que mais faz importações. Elas correspondem a 85% de seu PIB. Já a Holanda, que enfrentará os argentinos na semifinal desta quarta-feira, é o país que mais exporta: 88% de seu PIB.

Imigrantes e emigrantes: A Suíça, que foi derrotada pela Argentina nas quartas de final, é o país com maior número de imigrantes. São 39,7 por 1.000 habitantes. Por outro lado, o México, que foi vencido pela Holanda no fim da disputa das oitavas de final, é citado pelo "WSJ" como o país que veio à Copa do Mundo com maior número de emigrantes: 9,98 por 1.000 habitantes.

País menos corrupto: Alemanha, Argentina, Brasil e Holanda perderiam a Copa do Mundo se o troféu fosse dado ao país menos corrupto. Das 32 seleções, a Suíça seria a vencedora. No mundo, é o sétimo menos corrupto.
População: Os Estados Unidos, que perderam as oitavas de final numa disputa emocionante com a Bélgica, são o país com maior população da Copa do Mundo. São 318,9 milhões de habitantes. Se a disputa fosse entre os quatro semifinalistas, o Brasil seria o vencedor, com 200,4 milhões de habitantes. O segundo lugar ficaria com Alemanha (80,62 milhões), seguida de Argentina (41,15 milhões) e Holanda (16,80 milhões).
A maior população urbana é da Bélgica, 98% do total. A maior densidade populacional é da Coreia do Sul, com 486,8 habitantes por km2, enquanto a menor é da Austrália, com 2,9 pessoas por km2, de acordo com o "WSJ".
Taxa de desemprego: O país com maior taxa de desemprego entre os 32 da Copa do Mundo é a Bósnia-Herzegovina, com 44,3%. O país do Leste da Europa estava no grupo do Brasil e foi eliminado na primeira fase da competição. Já a Suíça tem a menor: 2,9%.
PIB per capita: Os EUA, mais uma vez, aparecem como os vencedores, com US$ 53.101 (em poder de paridade de compra). A Costa do Marfim é o pior, com US$ 1.818. Os dados são do "WSJ".
Já quando o assunto é PIB total, medido em dólar, a Alemanha seria a vencedora entre os quatro semifinalistas, com US$ 3,635 trilhões. O Brasil seria o segundo colocado, com US$ 2,246 trilhões, seguido por Holanda (US$ 800,2 bilhões) e Argentina (US$ 611,8 bilhões).
Em termos de crescimento do PIB em 2013, de acordo com dados do Banco Mundial, a Argentina ganharia, com uma taxa de 3%. O Brasil, novamente, seria o segundo colocado, com 2,5%. A Alemanha ficaria em terceiro, com 0,4% e a Holanda em quarto, com -0,8%.
Usuários de internet, de celular e contas no Twitter: A Holanda venceria no quesito usuários de internet, já que 93 em cada 100 pessoas têm acesso à rede, segundo o "WSJ". O México é campeão no número de contas no Twitter, com 1,42 milhão. A Rússia seria a campeã em número de celulares per capita: são 1,84 para cada habitante.
Gasolina mais barata: A Argélia, que deu trabalho aos alemães nas oitavas de final, mas acabou derrotada por 2 a 1 na prorrogação, seria a vencedora se o que estivesse em jogo fosse o preço da gasolina. Lá, o litro sai a US$ 0,29 (R$ 0,65). No Rio de Janeiro, o preço do combustível varia de R$ 2,90 a R$ 3,50.
Inflação: O Irã é o vencedor neste quesito, com uma taxa anual de aumento de preços estimada em 35,2%.

Recorde em Copas do Mundo: O Brasil, que na lista do "WSJ" aparece como o país com mais mulheres não casadas entre 45 e 49 anos, é citado também como o que tem melhor recorde na Copa do Mundo: 216 pontos, obtidos em 97 partidas (97 vitórias, 15 derrotas e 15 empates). O Brasil também é o mais participou do Mundial, tendo estado presente em todas as 19 edições.

Divórcio e as finanças



A vida a dois ajuda a reduzir as despesas e melhorar a renda, nos acostumamos com uma vida confortável, casa farta, empregados e tudo que a renda do casal poderá nos proporcionar. Mas chega um momento que o casal não quer mais viver juntos, então partem para o divórcio, que é um processo desgastante, por envolver emoções, cuidado com os filhos, entes queridos e manutenção do patrimônio e bem estar.

O impacto financeiro é facilmente percebido, pois após o divórcio cada um precisará viver com a sua renda, sendo que uma das partes ainda terá que custear pensão. Se apenas um dos cônjuges trabalha, o impacto financeiro pode ser ainda maior. O pai terá que arcar com 30% de sua renda como pensão para os filhos. A mãe terá que se contentar com uma pensão negociada como também terá que ir ao mercado procurar trabalho.

A divisão dos bens também é outro problema, sendo com um grande patrimônio ou com um patrimônio mínimo. Se tiverem apenas um imóvel, terão que vender para tentar comprar dois. Se o imóvel estiver financiado, a divisão será ainda menor e ambos terão que assumir novos financiamentos imobiliários ou viver de aluguel.

Mas sendo o divórcio inevitável, procure se acostumar com a nova realidade financeira, começando com a organização de um orçamento bem ajustado, tendo muito cuidado para não gastar acima do que ganha. Também fazer uma reserva para eventuais necessidade. Recomeçar pode ser uma ótima oportunidade, então não pense só nos danos e sim também nos ganhos.

Vamos deixar o Facebook de lado e exercitar o cérebro



Quanto mais usamos a internet, parece que menos inteligente as pessoas tem ficado. Também, gastamos muitas horas de nosso dia em redes sociais, sendo que temos em mãos uma ferramenta que nos da acesso ao que quisermos saber. Poucas pessoas conseguem ver que a internet é muito mais que Facebook, Youtube ou Whatsap. Preocupada em manter suas mentes saudáveis, vou compartilhar um material postado pela revista Galileu que testei e amei. São sites para aprender línguas, atualizar seus tópicos de conversa de bar, videoaulas... nunca foi tão fácil exercitar seu cérebro online

Confira a lista!

Digital Photography School — Apesar de estar em inglês, esse site pode ajudar na sua evolução como fotógrafo oficial da família ou até mesmo dar dicas para quem tem o interesse de seguir na profissão. Além de disponibilizar matérias sobre o tema, você ainda pode conhecer grupos e comunidades com discussões que irão ajudá-lo na fotografia.

Duolingo – Um dos aplicativos de idiomas mais conhecidos, o Duolingo faz muito sucesso por aliar diversão com o aprendizado de línguas. O site (também disponível para smartphones) envolve e incentiva com uma maneira muito menos densa de educação.

Factsie — Também em inglês, o Factsie é um bom compilado de “fun facts” – ou fatos curiosos – como, por exemplo: você sabia que os cabos dos elevadores da Torre Eiffel foram cortados durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial para que Hitler tivesse que subir pelas escadas? Eu também não!

Freerice — Não é bem um Duolingo, mas você pode exercitar seu vocabulário em inglês e ainda por cima doar alguns grãos de arroz para quem precisa. Quanto mais tempo você passa no site, mais grãos são doados. Acesse o Freerice para conhecer o projeto!

Gibbon — O Gibbon é um site que reúne inúmeros artigos e estudos publicados mundo afora. Com temas diversos, você também encontrará vídeos de aulas para ficar mais antenado no mundo.

Instructables — Esse possui inúmeros esquemas de "passo a passo", de pulseiras a torres de LED. O Instructables mostra que você provavelmente é capaz de muito mais do que imagina, talvez só esteja faltando aquela forcinha.

Quora – O Quora permite que você faça perguntas para especialistas em todos os temas que imaginar, desde engenheiros do Google até professores pré-escolares. Basta fazer sua pergunta para ser respondido por um expert no tema abordado.

Megacurioso – Um site brasileiro que reúne notícias e listas divertidas para que você fique por dentro do que está acontecendo

Me Salva – É um site para você, que costumava ler o resumo da matéria no caminho da escola antes da prova. O Me Salva é um serviço de educação com vídeos curtos e diretos sobre os temas mais diretos que possa imaginar, sem que entre em desespero no ônibus, perua escolar ou carona dos pais.

Apostilando – Esse site reuniu incontáveis apostilas escolares e técnicas para auxiliar você na hora do conhecimento. Acesse e procure um tema do seu interesse!

Khan Academy em português – O serviço é conhecido nos Estados Unidos por dar aulas de reforço, especialmente de matemática, física e química. E, agora, o site conta com versão em português.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Utilidade pública para você ficar mais feliz



Amo dar boas notícias e essa merece louvor para todos nós. Enfim, a partir de amanha (terça-feira 08/07/2014) será mais fácil cancelar cancelar serviços de telefonia fixa e móvel, internet e TVs por assinatura. O cancelamento poderá ser feito por telefone, terminais ou internet, sem necessidade de falar com atendentes. O bloqueio das contas deve ser automático, com prazo máximo de dois dias para conclusão, podendo ser feito por meio de ligação telefônica, pela internet ou pelos terminais.

Esses benefícios estão previstos no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), que entra em vigor nesta terça-feira. Com o RGC, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) busca diminuir o número de reclamações feitas por consumidores a sua central de atendimento.

Além de ter a atribuição de cancelar as contas, caso seja a vontade dos clientes, as lojas associadas às operadoras terão também de fazer registro de reclamações, bem como atender a clientes que buscam resolver problemas em suas contas. O retorno sobre reclamações relativas a cobranças terão de ser feitos em, no máximo, 30 dias. Se a empresa não cumprir o prazo, terá de corrigir automaticamente o valor da fatura. Se ela já tiver sido paga, a operadora terá de devolver o valor em dobro.

Outra vantagem, do ponto de vista do consumidor, é que as empresas operadoras terão a obrigação de retornar as ligações, caso estas caiam. As novas regras fixam, ainda, validade mínima de 30 dias para os créditos das contas pré-pagas. Caberá às empresas informar aos clientes pré-pagos a data de expiração dos créditos e, aos pós-pagos, que os limites de serviços de mensagem (SMS) e internet móvel estão próximos de atingir os limites previstos no plano contratado.

No caso dos pós-pagos, as novas regras preveem, ainda, faturas mais detalhadas, de forma a dar mais clareza e transparência ao serviço. O regulamento prevê que os pacotes de serviços conjuntos (combos) estejam agrupados no mesmo contrato.

Anatel tenta evitar que planos iguais sejam comercializados com valores diferenciados, prejudicando alguns clientes – prática relatada em queixas reportadas à Anatel. Além disso, os contratos com fidelização terão validade máxima de 12 meses

A Oi informou já estar implementando as mudanças exigidas pelo novo regulamento, apesar de considerar alguns prazos “incompatíveis com a complexidade das alterações necessárias”. A Telefônica Vivo informa também confirma que está implantando e trabalhando para cumprir as obrigações do novo RGC, com cerca de 200 pessoas “engajadas para adaptar os sistemas de atendimento ao cliente às novas regras em um prazo extremamente curto”.

A Claro, igualmente, informou que está implementando as disposições do RGC, para “cumprir o grande volume de determinações previstas”. Já a Tim disse que “trabalha para se adequar” ao regulamento nos prazos apresentados. Para a Tim “mudanças que reforcem os direitos dos consumidores e contribuam para a melhoria da relação entre clientes e empresas são sempre benéficas”.

A GVT informou que está “trabalhando intensamente" para cumprir as regras previstas. Segundo a empresa, devido ao grande número de mudanças exigidas e ao curto prazo concedido para sua implementação, “estão sendo realizadas várias adequações em todos os sistemas e rotinas de relacionamento com o cliente”.

Então, vamos parar de ser feitos idiotas pelos atendentes de telemarketing que decoram manuais e não tem qualquer flexibilidade. Que os anjos digam "amém"!

Cresce a venda de carros usados



Enquanto as montadoras estão se debatendo para captar clientes, com suas promessas tentadoras, os brasileiros tem mesmo é comprado carros usados. As vendas já cresceram 5% só esse ano, ou seja, a relação é três carros usados vendidos para um carro novo. Cai as vendas de novos e aquece as vendas de usados.

Conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de carros usados até maio subiu 5,47% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando no mesmo período a venda de carros zero km caiu 5,19%, chegando a 7,3% acumulado até junho, transformando 2014 no pior semestre dos últimos 4 anos para automóveis e comerciais leves (picapes, furgões e SUVs) novos, segundo divulgou a Fenabave na última semana.

Para as concessionárias a razão dessa queda é o desaquecimento da economia, o crédito mais escasso e o maior comprometimento da renda do brasileiro. Mas não é só isso. A inclusão de novos itens obrigatórios para os carros zero km começou a valer a partir de 1º de janeiro, mesma data em que a redução do IPI ficou menor encarecendo o produto e devia acabar agora no mês de julho, mas o governo decidiu manter a redução do IPI até o final do ano, fruto dos números fracos da industria automotiva, o que pode gerar uma grande crise no setor.

Também não podemos esquecer a desvalorização do carro, tão logo deixe a revenda. O carro zero km desvaloriza em torno 20%, mas você continua pagando um financiamento do carro zero. Muitas vezes, ao vender o carro, recebemos apenas o valor para quitar o empréstimo sem receber nada em troca. Vale a pena pensar nessas contas antes de adquirir um carro zero.

Google lança ferramenta gratuita para pequenas empresas



O Google anunciou o lançamento do Google Meu Negócio, uma plataforma gratuita voltada para donos de pequenas e médias empresas. “É possível cadastrar sua empresa no mundo online em cinco minutos”, afirma Alessandro Andrade, diretor de PMEs do Google.

A plataforma utiliza o Google Maps e o Google+ para gerar uma interface com os dados da pequena empresa. Com a ferramenta, o empreendedor também poderá monitorar quantas pessoas clicaram na sua página e aumentar o nível de engajamento com os consumidores.

O objetivo da solução é democratizar a presença online dos pequenos negócios de uma forma simples e barata. Empreendedores podem acessar a ferramenta por meio do computador ou do smartphone.

Nome da empresa, endereço, CEP, telefone e horário de funcionamento são as informações necessárias para se cadastrar.

De acordo com Andrade, um dos diferenciais do Google Meu Negócio é que o pequeno empresário poderá contar com uma equipe de consultores para tirar suas dúvidas por meio do telefone, e-mail, chat ou vídeoconferência. "Temos uma equipe de 60 pessoas que atua como consultores de marketing para ajudar os empreendedores", conta.

Em um ano, a expectativa é de que a solução possa ajudar os 6 milhões de pequenos negócios brasileiros.


ESTÁGIOS EM ECONOMIA ESTÃO ENTRE OS MAIS BEM REMUNERADOS DO PAÍS



 Estudo do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) - uma das maiores organizações privadas de colocação de jovens no mercado de trabalho brasileiro -, divulgado nos principais jornais do País, e, também no site do COFECON, demonstram que estágios de Economia estão entre os mais bem remunerados do País. De acordo com o Nube, enquanto a média salarial paga para os estágios de nível superior no Brasil é de R$ 964,81, para a área de Economia é de R$ 1.370,26, atrás apenas da remuneração média dos estagiários de Agronomia. Os estágios em Física, Ciências Atuariais e Marketing completam as cinco primeiras posições da lista. O estudo, realizado entre outubro e novembro de 2013, envolveu 23 mil estagiários de diferentes níveis.

Veja a lista dos cursos mais bem pagos no Brasil:

1- Agronomia: R$ 1.984,94
2- Economia: R$ 1.370,26
3- Física: R$ 1.360,83
4- Ciências Atuariais: R$ 1.281,44
5- Marketing: R$ 1.278,25
6- Ciência e Tecnologia: R$ 1.218,46
7- Engenharia: R$ 1.211,26
8- Estatística: R$ 1.182,26
9- Química: R$ 1.147,82
10- Relações Internacionais: R$ 1.128,74

terça-feira, 17 de junho de 2014

Controle seus gastos com ferramentas fáceis e gratuitas



O mês tem sido muito maior que o seu salário? sim, esse é um problema de muitas famílias brasileiras. Motivos são muitos, não haveria espaço suficiente aqui para listar todos, então resolvi que precisamos ajudar. Uma das formas de organizar o orçamento familiar é saber exatamente o que se gasta. Como? fazendo uma planilha de controle de gastos. Como não falta tempo para entrar no facebook, também não vai faltar para acessar a seleção de planilhas que fiz ai abaixo para você baixar e começar a ter o controle de suas finanças. Tem pra todos os tipos, então, faça bom uso!

Para quem nunca fez um orçamento antes: A planilha do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) pode ser indicada para quem nunca fez um orçamento pessoal antes. Ela traz instruções de uso e definições de termos como receita líquida, despesas fixas e variáveis. Também inclui a aba “previsões”, que permite observar se você não está gastando mais do que previu. Download

Para os sucintos: A planilha da BM&FBovespa reúne em uma única aba do Excel o orçamento de todos os meses do ano. Além das despesas e receitas, o documento possui um quadro de anotações para investimentos, que se divide entre: Ações, Tesouro Direto, Renda fixa, Previdência privada e Outros. Download

Para quem quer detalhar bem as despesas: Sem rodeios, a planilha do consultor financeiro Beto Veiga vai direto ao ponto e é bastante intuitiva. Ela traz abas diferentes para cada mês e se destaca pelo nível de detalhamento das despesas, que são divididas em diversos grupos, que incluem até gastos com pet shop, tarifas bancárias e presentes.Download

Para quem precisa de um empurrãozinho: A ferramenta online GuiaBolso faz um diagnóstico sobre a situação financeira do usuário. Ao informar suas receitas e despesas, ela mostra qual é o seu perfil (em apuros, no limite, poupador e investidor) e oferece dicas de como reduzir gastos ou como pagar uma dívida. Além disso, o GuiaBolso conta com a consultoria de profissionais da área financeira. E o melhor: tudo de graça.

Para quem se esquece de anotar os gastos: A ferramenta online Dinheirama é ideal para os esquecidos e para quem quer praticidade. Ela permite que você faça o upload dos seus extratos bancários e importa automaticamente todas as informações neles contidas, criando relatórios e gráficos sem que você precise se preocupar em qual lugar lançar cada transação. Disponível para Android e iOS.

Para registrar os gastos em tempo real:
O app Finance é indicado para quem não desgruda do smartphone e gosta de anotar cada gasto, tão logo eles acontecem. Ele registra contas automaticamente, por meio da leitura do código de barras; possui um sistema de notificações para contas a pagar; e permite tirar fotos de recibos e notas fiscais e associá-las às transações. Gratuito e disponível para iOS eAndroid.

Para alcançar objetivos financeiros: Além das funções básicas para registro de gastos, o site Minhas Economias possui um “Gerenciador de sonhos”: o usuário diz quanto custa e quando deseja realizar seus sonhos (como a compra de uma casa) e o sistema calcula quanto ele vai precisar juntar por mês, apresentando uma lista de tarefas e dicas para tornar o objetivo mais tangível. O serviço é gratuito e pode ser acessado pelo site ou pelos apps para Android e iOS.

Para quem quer registrar apenas o básico: Com estrutura simples, o Organizze é ideal para quem quer anotar apenas o básico. Na versão gratuita, permite registrar receitas e despesas, oferece um resumo do orçamento e a visualização de um gráfico de entradas e saídas. A versão paga custa 7,90 reais por mês no pacote anual e oferece relatórios e seções dedicadas a metas, lançamentos futuros e contas e cartões. App disponível apenas para iOS.

Para quem quer personalizar os registros: O app MoneyWise permite ao usuário editar as informações, podendo, por exemplo, escolher entre visualizar o orçamento semanalmente, mensalmente ou anualmente e nomear as categorias de gasto. Ele também possibilita a realização de backup para cartão de memória ou para o Dropbox, além de exportar os dados nos formatos HTML ou CSV. Gratuito e disponível apenas para Android.

Para quem faz o orçamento em família: Com um visual que lembra o bloco de notas dos aparelhos da Apple, o app Orçamento Inteligente se destaca por oferecer a possibilidade de sincronização dos dados em diferentes aparelhos, permitindo que o orçamento seja compartilhado com toda a família. A versão gratuita é limitada a 30 transações. Disponível apenas para iOS.

Insatisfeito com o seu banco? veja se ele esta no topo das reclamações


Muita gente acha que pelo fato de eu ser perita, eu sou anti-bancos. Mas não é verdade, pois faço pericia judicial e precisamos apurar a verdade que acontece nas operações. Os bancos agem sim em desacordo com as normas do Conselho Monetário Nacional, que é a autoridade máxima do Sistema Financeiro Brasileiro.

Pra provar que não tenho nada contra, estou postando hoje um ranking de reclamações dos banco feitas ao Banco Central (BC). Para elaborar o ranking, o BC recebe as queixas dos clientes e analisa se houve descumprimento das normas do Conselho Monetário Nacional (CMN). Dessa forma, a lista considera apenas as reclamações procedentes. Os dados usados relacionam o número de queixas recebidas pelo banco com o número de clientes para verificar qual deles tem o maior índice relativo de reclamações. Assim, evita-se que alguns bancos apareçam sempre no topo do ranking por causa do maior número de clientes.

Então, se você esta insatisfeito com seu banco e ele estiver no topo da lista, não fique surpreso e continue reclamando, pois só assim ele poderá sair dessa lista.

Veja a seguir os resultados do ranking de maio:
Bancos grandes - mais de um milhão de clientes
Em maio foram registradas 1.059 reclamações procedentes entre os bancos grandes, 732 queixas a mais que em abril.

As principais queixas foram sobre a realização de débitos em conta sem autorização do cliente e prestação do serviço de conta-salário. Abaixo de cada tabela estão relacionados os tipos de reclamação mais recorrentes.
1º Lugar: Santander
Reclamações procedentes415
Número de clientes22.851.788
Índice*1,81
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.

Principais reclamações (em ordem decrescente): realização de débitos não autorizados; prestação do serviço de conta-salário de forma irregular; e concessão de crédito sem documentação adequada.

2º lugar: Banrisul
Reclamações procedentes36
Número de clientes2.417.656
Índice*1,48
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.

Principais reclamações (em ordem decrescente): prestação do serviço de conta-salário de forma irregular; irregularidades na apresentação do Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito; e concessão de crédito consignado sem documentação adequada.

3º Lugar: HSBC**
Reclamações procedentes79
Número de clientes6.026.128
Índice*1,31
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.
**Trata-se do Conglomerado HSBC, que inclui HSBC Finance Brasil Banco Múltiplo e HSBC Bank Brasil Banco Múltiplo.

Principais reclamações (em ordem decrescente): cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados; esclarecimentos de dúvidas de forma incompleta ou incorreta; e realização de débitos não autorizados.

4º lugar: Conglomerado BB**
Reclamações procedentes333
Número de clientes36.843.993
Índice*0,90
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.
**Trata-se do Conglomerado Banco do Brasil, que inclui, além do Banco do Brasil, o BB Banco de Investimentos.

Principais reclamações (em ordem decrescente): realização de débitos não autorizados; cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados; e problemas de segurança na realização de transações em meios alternativos, como internet banking.

5º lugar: Conglomerado Itaú**
Reclamações procedentes196
Número de clientes26.664.314
Índice*0,73
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.
**Trata-se do Conglomerado Itaú, que inclui, além do Banco Itaú, o Banco Dibens, Banco Itaú Veículos, Banco Investcred Unibanco, Banco Itaubank, Banco Itauleasing, Banco Itaú BMG Consignado, Unibanco União de Bancos Brasileiros, Banco Itaú BBA, Banco Itaucard e Hipercard Banco Múltiplo.

Principais reclamações (em ordem decrescente): realização de débitos não autorizados; cobrança de tarifas irregulares em pacotes de serviço; e concessão de crédito consignado sem documentação adequada.
Bancos médios - menos de um milhão de clientes
Em maio, os bancos médios receberam 159 reclamações, 102 a menos do que em abril.
Os bancos médios costumam atuar no fornecimento de crédito a pequenas e médias empresas, na concessão de crédito consignado e em financiamentos de carros.
As principais reclamações sobre os bancos médios foram: a concessão de empréstimos sem documentação adequada, esclarecimento de dúvidas de forma incompleta ou incorreta e restirção à portabilidade de crédito.

1º lugar: BNP Paribas**
Reclamações procedentes39
Número de clientes1.963
Índice*1.986,75
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.
**Trata-se do Conglomerado BNP Paribas, que inclui, além do BNP Paribas Brasil, o Banco Cetelem.

Principais reclamações (em ordem decrescente): esclarecimentos de dúvidas de forma incompleta ou incorreta; concessão de crédito consignado sem documentação adequada; e concessão de crédito consignado com documentação falsa.

2º lugar: Conglomerado BMG**
Reclamações procedentes84
Número de clientes6.665
Índice*1.260,31
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.
**Trata-se do Conglomerado BMG, que inclui, além do Banco BMG, o Banco Cifra e o BCV Banco de Crédito e Varejo.

Principais reclamações (em ordem decrescente): concessão de crédito consignado sem documentação adequada; esclarecimentos de dúvidas de forma incompleta ou incorreta; e restrição à portabilidade do crédito consignado.

3º lugar: Banco Pan (antigo Panamericano)
Reclamações procedentes16
Número de clientes2.990
Índice*535,11
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.

Principais reclamações (em ordem decrescente): concessão de crédito consignado sem documentação adequada; concessão de crédito consignado com documentação falsa; e esclarecimentos de dúvidas de forma incompleta ou incorreta.

4º lugar: Banco Daycoval
Reclamações procedentes6
Número de clientes9.399
Índice*63,83
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.
**Trata-se do Conglomerado Societe Generale, que inclui os bancos Pecúnia e Cacique.

Principais reclamações (em ordem decrescente): concessão de crédito consignado com documentação falsa; e restrição da portabilidade do crédito consignado.

5º lugar: Conglomerado Citibank
Reclamações procedentes11
Número de clientes7.378
Índice*149,09
*Número de reclamações dividido pelo número de clientes e multiplicado por 100 mil.
**Trata-se do Conglomerado Citibank, que além do Banco Citibank inclui o Banco Citicard.

Principais reclamações (em ordem decrescente): concessão de crédito consignado sem documentação adequada; problemas de segurança na realização de transações em meios alternativos, como internet banking; e cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados