O endividamento das famílias aumentou 1,2 pontos percentual em relação a dezembro. 63,4% dos entrevistados declararam ter dívidas de acordo com os dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Esses débitos incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.
A notícia boa é que o percentual das famílias com contas em atraso recuou, passando de 20,8% em dezembro para 19,5% em janeiro, redução essa proporcionada pelo 13º salário que muitas famílias utilizaram para quitar dívidas em atraso, fruto da conscientização das famílias e das campanhas feitas pelas instituições financeiras com recuo dos juros abusivos.
A diferença entre os índices de famílias que têm dívidas com o das que têm contas em atraso é simples. Um consumidor que usa cartão de crédito, por exemplo, e paga suas mensalidades em dia, entra na primeira categoria: ele tem dívidas programadas e se organiza para quitá-las dentro do prazo. Se esse sujeito deixa de pagar um único mês, torna-se inadimplente e entra na segunda categoria, ainda que tenha recursos para cumprir com seu débito no futuro. Se não tiver o dinheiro, vai para um terceiro indicador, o das famílias que não têm condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, permanecendo inadimplentes.
Assim, por mais que as pessoas estão se endividando, consumindo mais, a inadimplência teve uma redução considerável. Quando consumimos consciente, aquecemos a economia, geramos emprego e renda, é assim que nossa população deve manter seu comportamento
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