terça-feira, 8 de julho de 2014

Divórcio e as finanças



A vida a dois ajuda a reduzir as despesas e melhorar a renda, nos acostumamos com uma vida confortável, casa farta, empregados e tudo que a renda do casal poderá nos proporcionar. Mas chega um momento que o casal não quer mais viver juntos, então partem para o divórcio, que é um processo desgastante, por envolver emoções, cuidado com os filhos, entes queridos e manutenção do patrimônio e bem estar.

O impacto financeiro é facilmente percebido, pois após o divórcio cada um precisará viver com a sua renda, sendo que uma das partes ainda terá que custear pensão. Se apenas um dos cônjuges trabalha, o impacto financeiro pode ser ainda maior. O pai terá que arcar com 30% de sua renda como pensão para os filhos. A mãe terá que se contentar com uma pensão negociada como também terá que ir ao mercado procurar trabalho.

A divisão dos bens também é outro problema, sendo com um grande patrimônio ou com um patrimônio mínimo. Se tiverem apenas um imóvel, terão que vender para tentar comprar dois. Se o imóvel estiver financiado, a divisão será ainda menor e ambos terão que assumir novos financiamentos imobiliários ou viver de aluguel.

Mas sendo o divórcio inevitável, procure se acostumar com a nova realidade financeira, começando com a organização de um orçamento bem ajustado, tendo muito cuidado para não gastar acima do que ganha. Também fazer uma reserva para eventuais necessidade. Recomeçar pode ser uma ótima oportunidade, então não pense só nos danos e sim também nos ganhos.

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