A inflação sempre foi uma grande vilã que atormenta a vida das pessoas. Na década de 1980, chegamos a índices de 85% ao mês. Existia até a famosa profissão de "remarcador maluco", que era a pessoa que todos os dias mudava o preço dos produtos nas gôndolas dos supermercados. É claro que depois da entrada do Plano real em 1994 estamos vivendo uma outra realidade, mas o comportamento das pessoas de atenção continua.
Com a alta da inflação, as pessoas estão mais cautelosas para consumir. Isso acontece porque se há inflação há aumento de preços. Quanto mais sobem os preços e as taxas de juros, menos as pessoas irão consumir. Se reduz o consumo, reduz o crescimento das empresas, logo, investirão menos e não irão gerar mais empregos. Dependendo da empresa, pode até demitir. Assim, as pessoas ficam mais cautelosas para gastar, pois tem medo de perder seus empregos.
Isso foi confirmado por uma pesquisa publicada pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP), quando foi medida a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) e esta vem caindo.
As pessoas estão priorizando gastos básicos, com medo de perder seus empregos em um futuro não muito distante. O índice teve uma queda de 11% para o mês de março de 2013, comparado com março de 2012. É bom ficarmos sempre alerta no comportamento da inflação e verificar o que o governo esta fazendo para manter o equilíbrio econômico
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