terça-feira, 12 de novembro de 2013

Obrigatoriedade de informação para conter o superendividamento.


Final de ano chegando e o apelo do comércio vem com toda a força. São lançamentos, presentes e uma série de coisas que precisamos comprar. Mas esquecem de alertar que tão logo as festas passem, temos compromissos com IPTU, IPVA, matricula e materiais escolares. Então, o endividamento cresce e prejudica a saúde financeira das famílias.

Mas o assédio vai ter que mudar e os bancos terão que mudar sua publicidade. Assim como ocorre nas propagandas de bebidas, cigarros e remédios, haverá uma frase que alertará sobre superendividamento. Essa mudança faz parte de um manual sobre crédito sustentável elaborado pela Federação Brasileira de Bancos, a FEBRABAN que será lançado em 2014.

O manual contará com normas de autorregulação, abordando questões como treinamento de pessoal e critérios para concessão de empréstimo. Isso tudo para deixar as pessoas mais informadas.

Com uma publicidade muito ostensiva por parte das instituições financeiras, faz com que o cliente não tenha chances de conhecer os detalhes da operação e apenas se da conta do problema depois, quando o crédito excessivo gera prejuízos para a subsistência da sua família. Os bancos também estão aperfeiçoando os critérios de concessão de crédito, de forma a melhor adequar o produto ao tipo de cliente. Ainda, haverão normas sobre informação disponíveis nos diferentes canais em que o empréstimo pode ser diretamente contratado, como agencias, internet e caixa eletrônico.

Em caso de inadimplência ou liquidação antecipada as instituições financeiras terão que dar orientação, além de melhorar os canais de comunicação e negociação de dívidas.

Esse manual será apenas o inicio de um processo para melhorar a concessão de crédito. Entendemos que essa medida não irá eliminar o problema, mas já é um bom começo, pois a falta de informação é um dos grandes agravantes do endividamento das pessoas. Basta elas se atentarem que agora a informação esta mais acessível e fazer uso delas. Então, façamos a nossa parte.
 

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